O chamado “trecho 1” do VLT de Salvador, referente ao traçado entre a Estação Calçada e a Ilha de São João, alcançou 26% de obras completas. O dado foi publicado nesta quarta-feira (9) pela Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB). A intenção do governo do estado é inaugurar ao menos uma parte do modal de transporte no Subúrbio até julho de 2026, nas vésperas do período eleitoral.
No segundo trecho do VLT, que sai de Paripe em direção ao bairro de Águas Claras, está em um ritmo de obras menos avançado, chegando a 15,1% de completude.
Apenas o trecho 3, que liga Águas Claras à orla de Piatã, ainda não saiu da fase preparatória das obras, não tendo concluído ainda o projeto executivo.
De acordo com a CTB, 1.516 operários estão atuando na construção do trecho 1 neste momento, enquanto outros 301 trabalham no trecho 2. A maioria — 95% no primeiro traçado e 98% no segundo — é de trabalhadores baianos.
Projeto e preço
No total, o VLT de Salvador, em seus três trechos já licitados, terá 36,4 km, devolvendo ao Subúrbio o seu principal meio de transporte, mas também conectando-o com o Miolo e com a Orla Atlântica da capital baiana. Nesse processo, haverá duas conexões com o metrô, uma em Águas Claras e outra na Avenida Paralela, na altura do Bairro da Paz.Sua construção tem um custo estimado de R$ 3,6 bilhões. A esse valor, será somado o custo dos trens comprados junto ao estado do Mato Grosso, no valor de R$ 793 milhões, e do restante do material rodante, de aproximadamente R$ 27 milhões. Há ainda R$ 11 milhões do transporte dos vagões e R$ 42 milhões referente ao trabalho de manutenção que está sendo realizado em Hortolândia-SP.
No total, o governo baiano deverá investir aproximadamente R$ 4,5 bilhões para a implantação do VLT em Salvador.